segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Quaresma - II Domingo C



“Jesus tomou Pedro, Tiago e João e subiu a um monte para orar.” (Lc 9,28)

O Evangelho de S. Lucas coloca a oração no centro do ministério de Jesus. Gosto de pensar que este é o Jesus humano que se mantém em contacto com o Seu Pai – no momento do seu batismo, antes de selecionar os apóstolos, antes da crucificação e noutros momentos chave quando estavam para ser tomadas decisões fundamentais.
A minha organização, a CAFOD, acredita muito que a oração é uma parte essencial da nossa missão.
Muitos dos que apoiam o nosso trabalho em prol da justiça social são como eu – impacientes, ativistas, por vezes zangados e acusadores. Por vezes, sentimos que tudo vai mudar através das nossas ações. Que arrogância da nossa parte! É um pouco como Pedro no cimo do monte precipitando-se a construir tendas e a pensar que era isso o que Deus queria, que essa era a única mudança necessária.
A oração requer espaço para reflexão e discernimento. Isto permite-nos reconhecer o dom da graça: que nada pode acontecer sem Deus e que tudo é possível com Ele.
Chris Bain
Presidente da CIDSE (Cooperação Internacional para o Desenvolvimento e a Solidariedade) e líder da CAFOD,
agência correspondente à FEC em Inglaterra e no País de Gales, mandatada pelos Bispos
para lutar contra a pobreza e a injustiça em nome da comunidade católica.

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