terça-feira, 29 de março de 2016

Experiência da Ressurreição


A experiência da ressurreição torna-se missão; os nossos afetos profundamente tocados fazem-nos desejar responder sim ao Sim de Deus. “Vai dizer aos meus irmãos que Eu estou vivo!” A vida é um dom e uma missão: será tanto mais dom, quanto mais missão for e será mais missão, quanto mais dom for. 
(José Frazão, sj)



domingo, 27 de março de 2016

A Comunidade dos Padres Jesuítas deseja-lhe uma Santa e Feliz Páscoa!



«Que grande alegria é para mim poder dar-vos este anúncio: Cristo ressuscitou! Queria que chegasse a cada casa, a cada família e, especialmente onde há mais sofrimento, aos hospitais, às prisões...
Sobretudo queria que chegasse a todos os corações, porque é lá que Deus quer semear esta Boa Nova: Jesus ressuscitou, uma esperança despertou para ti, já não estás sob o domínio do pecado, do mal! Venceu o amor, venceu a misericórdia!»

(Papa Francisco, Mensagem 2016)


 A Comunidade dos Padres Jesuítas deseja-lhe uma 
Santa e Feliz Páscoa!






domingo, 20 de março de 2016

TRÍDUO PASCAL - HORÁRIOS



DOMINGO DE RAMOS - PAIXÃO DO SENHOR

Pilatos perguntou-Lhe: «Tu és o Rei dos judeus?» Jesus respondeu-lhe: «Tu o dizes».


Um grupo de homens aproxima-se da cidade de Jerusalém para preparar a Páscoa.
Todos vêem para as portas receber Aquele que chega. Uns já sabe quem Ele é, outros tinham ouvido falar d’Ele, outros são arrastados pela multidão.
Procuram todos o mesmo, ainda que nem todos o soubessem, procuram o Senhor, o Rei! Mas Ele chega de modo diferente dos outros reis… Um Rei diferente, pobre e humilde que vem montado num jumentinho. É assim que Jesus entra em Jerusalém, um Deus humilde que vem trazer a Salvação.
Toda a cidade se agita com a multidão festejando e dando graças a Deus. A imagem do burrinho que carrega Jesus à medida que a Sua hora se aproxima, a hora em que Ele dá a Sua vida por Amor, é símbolo da simplicidade com que viveu.
Também nós, ontem com a nossa Catequese e hoje nas diversas Eucaristias aclamámos o nosso Rei e Senhor cantando: «Bendito Aquele que vem em nome do Senhor».
Entramos assim, na Semana Santa, a semana maior que nos levará à Páscoa, ao “lugar” onde o Senhor ressuscitado nos dirá qual o verdadeiro sentido da vida.
Que este gesto, que hoje repetimos simbolicamente, signifique que também nós, nos queremos comprometer com Jesus Cristo, nosso Rei e Senhor.


sábado, 19 de março de 2016

Semana Santa - Informações uteis


Domingo, dia 20 de março entre as 17.00 e as 18.45h - Tempo de oração, orientado pelo Noviço Vasco, na Capela de Santo Inácio (Residência Paroquial).

Terça-feira, dia 22, das 10.00 às 12.00h e das 15.00 às 17.00h, terminando com a Eucaristia às 17.00 - Encontro de Reflexão e Oração.
Local: Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Será orientador o Pe. Henrique Rios. Todos somos convidados a participar.

Tríduo Pascal na nossa Igreja Paroquial
Quinta-feira santa, dia 24, às 19.15 h. Eucaristia da Ceia do Senhor, com cerimónia do Lava-pés.
Entre as 21.30 e as 22.30h - adoração eucarística na Capela de Santo Inácio.

Sexta-feira santa, dia 25, às 11.00h - Via-Sacra
Às 18.30h Solene celebração da Paixão do Senhor.
Este dia é de jejum e abstinência. A recolha de ofertas feitas durante a adoração da Cruz referte a favor dos Lugares Santos da Terra de Jesus.
Às 21.00h - Procissão do Enterro do Senhor, na Covilhã, começando e terminando na Igreja da Misericórdia. A organização é
da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã.

Sábado santo, dia 26, dia do silêncio. A Igreja permanece junto do túmulo do seu Senhor aguardando a grande vigília noturna.
Às 22.00h - Vigília Pascal.

Domingo de Páscoa, dia 27 – Eucaristias com os horários habituais do Domingo. Neste dia 27 de março, muda a hora, os relógios adiantam uma hora. 

domingo, 13 de março de 2016

V DOMINGO DA QUARESMA - a mulher adúltera e os seus acusadores.


S. João (7,53-8,11) narra-nos o bem conhecido encontro de Jesus com a mulher adúltera e os seus acusadores. De tão sugestiva, sigo de perto a leitura que S. Gaburro  faz deste relato, interessado, como ele, em colher o timbre e a modelação da voz de Jesus como lugar de revelação da verdade de Deus e da nossa própria existência. Aqui, o conteúdo não seria acolhido sem a forma, neste caso, sem o modo de dizer e a sonoridade, precisamente porque esta forma é já o conteúdo. A graça que salva assume o timbre de uma voz que toca afectivamente, a eloquência de um gesto que justifica a vida, a autenticidade de uma presença que restitui cada um à verdade do que é. E, aí, em verdade, está Deus que salva-guarda e regenera a vida.


Jesus está sentado a ensinar. A sua voz en-sina, assinala precisamente porque imprime um sinal. Mas eis que Jesus se cala e, em silêncio, deixa espaço para que outras palavras se possam dizer e outras vozes se façam ouvir. Porém, as que chegam agora são de acusação e de julgamento. São ditas sobre uma mulher apanhada em flagrante adultério, exposta na impúdica praça de todos os olhares. Num triste espectáculo público, circundam-na inúmeros dedos apontados, num rebuliço acusatório insuportável. «De um lado, o vociferar agressivo, do outro, o silêncio de Jesus. As vozes que se levantam trazem a ironia (“Mestre”), o veredicto já dado (“Moisés mandou-nos lapidar mulheres como esta”) e a armadilha (“Tu, o que dizes?”)». A esta provocação, «Jesus responde em silêncio com o gesto de se curvar e de marcar a terra com o dedo» . Eis, então, que, vinda do seio do silêncio, sensível e reflexivo, a voz de Jesus re-nasce. «O burburinho das vozes encontra atento o ouvido de Jesus, mas, sobretudo, o seu sentir, o horizonte com o qual ele está diante da vida», pre-sentindo o que cada um sente. «Os tons, os timbres, a raiva, a vontade de juízo sumário encontram hospitalidade e pro-vocam a sua voz».  Então, levantando a cabeça e rompendo o silêncio, Jesus diz: «O impecável de entre vós seja o primeiro a atirar sobre ela uma pedra» (v.7). É «uma voz que dis-trai, no sentido em que, com força, faz sair os seus interlocutores do ciclo vicioso» de um esquema exclusivamente processual e jurídico. Poderia uma vida humana caber nesse procedimento sumário? Poderia a verdade de Deus e a sua justiça esgotar-se nessa ânsia de punição? Que satisfação seria dada ao criador a aniquilação tão violenta de uma sua criatura? «Com uma delicadeza inaudita, a voz passa pelas fendas da consciência». Con-vocado, Jesus con-voca. Pro-vocado, Jesus  pro-voca. Da «selva das vociferações mortíferas», nasce a «voz que quer a vida» . 
Dada a palavra ao excesso de sentido que faltava acolher, Jesus curva-se, de novo. Quanta eloquência podemos colher neste gesto silencioso de se curvar, depois de dizer palavras tão elementares. Capaz de recordar o essencial e, assim, de interpelar, Jesus faz regressar o silêncio. Calam-se as vozes venenosas e mortais. Baixam-se os dedos da acusação legal. Caem por terra as pedras prontas a ferir, até à morte, em nome de um Deus que não se liga de afecto. A autoridade e a modelação da voz parecem bastar para que Jesus revele quem é, de onde vem e para onde aponta, revelando, ao mesmo tempo, a ambiguidade violenta das vozes acusadoras e da sua religião, uma religião que não liga, só separa. 
Tudo foi atravessado e ferido – o ouvido, as mãos, a consciência, o coração, o passado, o presente, o futuro. Cada um é restituído a si mesmo, como se ressoasse, novamente, essa pergunta das origens: «Onde estás?»
 (Gn 3,9). Um a um, partem de regresso à casa da própria realidade – seja essa grande ou miserável, graciosa ou desgraçada, é sempre daí que deverá partir quem desejar avançar. Vão, agora, em silêncio, para que o sentido que ecoa na voz escutada possa ressoar no íntimo da alma e, assim, faça nascer de novo.
Entretanto, Jesus ficou sozinho, com a mulher. Colhendo a densidade do momento, disse tão bem o poeta D. Faria. «Não turbam a água dos meus olhos/ As pedras que me atiram sobre o corpo// As tuas mãos vazias este muro/ Branco me doem muito mais» . A verdade de um e de outro encontram-se face a face. Deus ali tão perto, na voz e no gesto deste homem de Nazaré. Quadro extraordinário e comovente. Eis a forma do encontro entre o Filho eterno e a história ambígua de uma filha. Eis a força da graça que salva a vida. Esta vida. Esta mulher. Porque Deus não Se dá em abstracto, por uma humanidade indistinta, sem rostos e as suas rugas nem biografias e as suas ambiguidades. «Mulher, onde estão? Ninguém te condenou?» (v.10). «Ninguém, Senhor». «Também eu não te condeno». «Vai». «Daqui em diante, não voltes a pecar» (v.11). «A voz de Jesus tem o poder de restituir à mulher a sua própria voz, aquela que os acusadores lhe tinham roubado» . Jesus dá a palavra, cede o lugar, abre espaço. «Mulher!». A origem é recordada como promessa. O horizonte é reaberto como possibilidade de feliz reconhecimento. À vida é restituída a sua bênção originária. Pela voz e pelo silêncio, pelos gestos elementares e pela força da presença, tão íntegra, tão humana, «Jesus atravessa esta página como um fenómeno pneumático, alimento do Espírito criador, fenómeno musical que liberta, num único som, notas divinas e notas humanas» .  Na força e na delicadeza deste encontro humano, pressentimos um Deus que crê em cada homem e em cada mulher, que se compraz e se alegra com o seu nascimento e o seu contínuo recomeço – Deus em contínuo acto de geração Ele que vive eternamente dando a vida. Salvaguarda o desejo visceral de confiança que se dá e se recebe no espaço vital do mútuo reconhecimento. Reconhecer-se reconhecido num encontro humanamente conseguido diz o mistério de Deus e o segredo mais íntimo que mantém em vida cada vida que a este mundo venha e a Deus se dirija.

Informações úteis - Tempo de quaresma


Domingo, dia 13 de março entre as 17.00 e as 18.45h - Tempo de oração, orientado pelo Noviço Vasco, na Capela de Santo Inácio (Residência Paroquial). Nesse dia celebramos o 3º aniversário da eleição do Papa Francisco.

Domingo, dia 13 de março, às 15.00h - Procissão do Senhor dos Passos, na Covilhã, começando na Igreja da Misericórdia e terminando no Calvário.
A organização é da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã.

Segunda-feira dia 14 (excecionalmente), entre as 21.00h e as 23.00h - Curso Bíblico, orientado pelo P. Henrique Rios

Terça-feira, dia 15 de março, às 21.00h - Via-Sacra pública pelas ruas da Cidade da Covilhã. Terá início na Igreja de Nossa Senhora de Fátima e termina no Calvário.  

Quarta-feira, dia 16 (excecionalmente), entre as 16.00h e as 18.00h - Curso Bíblico, orientado pelo P. Henrique Rios

Quarta-feira, dia 16 de março, às 21.00h - Quarta e última Conferência Quaresmal da Cidade da Covilhã, no Anfiteatro das Sessões Solenes da Universidade da Beira Interior. O tema é: “Viver a Misericórdia numa cultura de individualismo e competição ”. Será orador D. Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda. Todos somos convidados a participar. A entrada é livre.

Sexta-feira, dia 11 de março, às 15.00h - Via-Sacra na Igreja de S. Tiago.

Terça-feira, dia 15, entre as 9.00h e as 11.00h teremos um tempo para o sacramento da reconciliação/confissões, com a presença de vários sacerdotes.


sexta-feira, 11 de março de 2016

IV DOMINGO DA QUARESMA


«Quero que saibas que cada vez que me convidas, eu venho sempre, sem falta. Venho em silêncio e de forma invisível, mas com um poder e um amor que não acabam.
Não há nada na tua vida que não tenha importância para mim. Sei o que existe no teu coração, conheço a tua solidão e todas as tuas feridas, as tuas rejeições e humilhações. Eu suportei tudo isto por causa de ti, para que pudesses partilhar a minha força e a minha vitória. Conheço, sobretudo, a tua necessidade de amor.
Nunca duvides da minha misericórdia, do meu desejo de te perdoar, do meu desejo de te bendizer e viver a minha vida em ti, e que te aceito sem me importar com o que tenhas feito. Se te sentes com pouco valor aos olhos do mundo, não importa.
Não há ninguém que me interesse mais no mundo do que tu.
Confia em mim. Pede-me todos os dias que entre e que me encarregue da tua vida e eu o farei. A única coisa que te peço é que confies plenamente em mim. Eu farei o resto.
Tudo o que procuraste fora de mim só te deixou ainda mais vazio. Portanto, não te prendas às coisas passageiras. Mas, sobretudo, não te afastes de mim quando caíres. Vem a mim sem demora, porque quando me dás os teus pecados, dás-me a alegria de ser o teu Salvador. Não há nada que eu não possa perdoar.
Não importa o quanto tenhas andado sem rumo, não importa quantas vezes te esqueceste de mim, não importa quantas cruzes levas na tua vida.
Tu já experimentaste muitas coisas, no teu desejo de seres feliz. Porque é que não experimentas abrir-me o teu coração, agora mesmo, mais do que antes?»

Madre Teresa de Calcutá



INFORMAÇÕES ÚTEIS


Quarta-feira, dia 9 de março, às 21.00 h haverá a terceira Conferência Quaresmal da Cidade da Covilhã, no Anfiteatro das Sessões Solenes da Universidade da Beira Interior. O tema é: “Será a Universidade uma obra de misericórdia?”. Será orador o Frei Bento Domingues, da Ordem dos Pregadores, cronista do jornal “O Público”. Todos somos convidados a participar. A entrada é livre.

Sexta-feira, dia 11 de março, às 15.00h teremos a Via-Sacra na Igreja de S. Tiago.
Domingos, dias 6 e 13 de março, haverá um tempo de oração, orientado pelo Noviço Vasco, entre as 17 e as 18.45h, na Capela de Santo Inácio (Residência Paroquial).

Domingo, dia 13 de março, às 15.00 horas, haverá a Procissão do Senhor dos Passos, na Covilhã, começando na Igreja da Misericórdia e terminando no Calvário.

A organização é da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã.