domingo, 23 de novembro de 2008

Solenidade de Cristo Rei

Na Solenidade de Cristo-Rei que hoje celebramos, vemos Jesus a interpelar os seus discípulos acerca do amor que partilham com os irmãos, sobretudo com os pobres, os débeis e os mais desprotegidos.
Jesus não negava o facto de ser Rei mas os seus discípulos nunca perceberam bem, de que Reino Jesus falava até ao dia de Pentecostes. Estes homens tiveram muita dificuldade em purificar a natureza daquilo que para eles significava ser REI. A Cruz era é trono de Jesus! E isto custa a entender.
“O REINO DE DEUS JÁ FOI INAUGURADO!” Já aconteceu, e acontece agora!
Que Reino pedimos nós quando rezamos o Pai-Nosso? Um Reino onde os servos são tratados como reis e Rei é aquele que serve?

‘Vinde, benditos de meu Pai! Recebei em herança o Reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-me de comer, tive sede e destes-me de beber, era peregrino e recolhestes-me, estava nu e destes-me que vestir, adoeci e visitastes-me, estive na prisão e fostes ter comigo.’

Isto é: “Tu estavas lá... não voltas-te a cara ”!
Sempre que (em família, em comunidade...) assim agimos, estamos a construir o Reino de Deus, aqui e agora. É este o Reino de que Ele fala – O Reino de Verdade, de Justiça, de Compreensão e de Paz.
Ou a nossa vida se traduz em serviço em sinal de esperança e compromisso no mundo, ou andamos completamente iludidos.
QUANDO?
É Jesus que nos diz: “Ainda não percebes-te, que eu estou em cada pessoa?” O Reino de Deus está em Mim!

O Cristão é continuamente convidado à bondade. Mas não nos iludamos! A bondade desligada da FONTE DA BONDADE, acaba por esquecer o essencial. A Bondade é fundamental, mas necessita de se alimentar na Eucaristia, na Oração, na Comunhão fraterna, na verdadeira fonte da VIDA.
Jesus diz à Samaritana: «Se Tu soubesses qual é a Fonte...» (Jo. 4,10) “EU SOU A FONTE”!
Somos pois convidados a construir cada dia o Reino de Deus, a fazer com que ele seja uma realidade presente no nosso mundo. Peçamos isso ao Senhor como Graça.
(Notas tirada da Homilia do P. Francisco Rodrigues, sj)

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