Temos vivido cobertos por “nuvens cinzentas” que teimam em assinalar que o Novo Ano não vai ser fácil. Se estamos atentos ao que se passa à nossa volta, facilmente caímos na conta que há sinais fortes que nos fazem pensar e preocupar. Até porque, o ano que agora termina já não foi nada fácil para muita gente. A crise toca na vida de muitas pessoas, e parece que vai aumentando o número daqueles que sentem os seus efeitos mais imediatos. Por outro lado, persiste em nós o desejo de expressar um Bom Ano Novo àqueles com quem as circunstâncias da vida permitem encontro e relação.
As origens de uma crise são múltiplas. Muitas vezes, as consequências económicas são o produto final de uma série de causas e efeitos. Não me vou deter sobre as suas causas, não só devido à sua complexidade, mas também por não ser este o espaço mais indicado para o efeito. Deter-me-ei, sim, sobre o desejo de que, como comunidade, vivamos um Novo Ano 2011 bom, reagindo contra a crise.
Continuamos a viver, na nossa comunidade paroquial, momentos de muito trabalho, (pastoral e material): dar Jesus a conhecer e celebrá-Lo em eucaristia, e simultaneamente procurando renovar as nossas estruturas, com empenho e compromissos que envolvem todos os que verdadeiramente se dedicam e comprometem com uma comunidade viva, que serve, e só serve se servir, e será tanto mais serviço quanto mais o for cada um dos membros que a constituem.
Não raramente, fui ouvindo frases como esta: “o que estamos a fazer é essencial para a vida e futuro da nossa comunidade paroquial… mas com esta crise… o melhor seria esperar que a crise passasse”. Não posso estar mais em desacordo! Nenhuma crise passará se cruzamos os braços e ficamos passivamente à espera! A crise não passa sem nós… de nós depende que passe connosco e passe com a maior brevidade possível! A raiz dos problemas e também das soluções, reside, antes de mais, nas atitudes interiores de cada pessoa. Tempos de crise são também tempos de oportunidades e de esperança ao alcance de cada indivíduo, grupo, instituição. Este é o tempo favorável de fazermos a diferença. Com os braços cruzados, à espera, o mundo passa por nós, e nós ficamos a olhar para ele, assistindo como espectadores. Se assim for, não entramos no dinamismo da história, nada seremos, se nada fizermos, se nada formos.
Desejo que todos tenham um Bom e Santo Ano Novo. Tudo o que vier a acontecer, será dom e pura graça. Mas o dom e a graça de Deus, o qual permanece sempre, age activamente em cada um de nós e caminha ao lado de todos os que fazem o melhor que de si depende e confiam a Jesus, aquilo que de cada um de nós não depende tanto.Que o Novo Ano, que agora tem início, seja um ano de empenho, dedicação, generosidade, optimismo e esperança. Se assim for, não só teremos um bom ano, mas seremos ocasião para que este seja bom na vida de tantas pessoas à nossa volta: comunidade, família, vizinhos e até pessoas que nem conhecemos! Desejo a todos os paroquianos um santo e abençoado Ano Novo cheio de criatividade e fidelidade a Deus que age na vida daqueles que activamente se abrem à Sua graça.
Padre Francisco Rodrigues, s.j.
As origens de uma crise são múltiplas. Muitas vezes, as consequências económicas são o produto final de uma série de causas e efeitos. Não me vou deter sobre as suas causas, não só devido à sua complexidade, mas também por não ser este o espaço mais indicado para o efeito. Deter-me-ei, sim, sobre o desejo de que, como comunidade, vivamos um Novo Ano 2011 bom, reagindo contra a crise.
Continuamos a viver, na nossa comunidade paroquial, momentos de muito trabalho, (pastoral e material): dar Jesus a conhecer e celebrá-Lo em eucaristia, e simultaneamente procurando renovar as nossas estruturas, com empenho e compromissos que envolvem todos os que verdadeiramente se dedicam e comprometem com uma comunidade viva, que serve, e só serve se servir, e será tanto mais serviço quanto mais o for cada um dos membros que a constituem.
Não raramente, fui ouvindo frases como esta: “o que estamos a fazer é essencial para a vida e futuro da nossa comunidade paroquial… mas com esta crise… o melhor seria esperar que a crise passasse”. Não posso estar mais em desacordo! Nenhuma crise passará se cruzamos os braços e ficamos passivamente à espera! A crise não passa sem nós… de nós depende que passe connosco e passe com a maior brevidade possível! A raiz dos problemas e também das soluções, reside, antes de mais, nas atitudes interiores de cada pessoa. Tempos de crise são também tempos de oportunidades e de esperança ao alcance de cada indivíduo, grupo, instituição. Este é o tempo favorável de fazermos a diferença. Com os braços cruzados, à espera, o mundo passa por nós, e nós ficamos a olhar para ele, assistindo como espectadores. Se assim for, não entramos no dinamismo da história, nada seremos, se nada fizermos, se nada formos.
Desejo que todos tenham um Bom e Santo Ano Novo. Tudo o que vier a acontecer, será dom e pura graça. Mas o dom e a graça de Deus, o qual permanece sempre, age activamente em cada um de nós e caminha ao lado de todos os que fazem o melhor que de si depende e confiam a Jesus, aquilo que de cada um de nós não depende tanto.Que o Novo Ano, que agora tem início, seja um ano de empenho, dedicação, generosidade, optimismo e esperança. Se assim for, não só teremos um bom ano, mas seremos ocasião para que este seja bom na vida de tantas pessoas à nossa volta: comunidade, família, vizinhos e até pessoas que nem conhecemos! Desejo a todos os paroquianos um santo e abençoado Ano Novo cheio de criatividade e fidelidade a Deus que age na vida daqueles que activamente se abrem à Sua graça.
Padre Francisco Rodrigues, s.j.
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