«Neste primeiro domingo da Quaresma somos desafiados a entrar nas grandes tentações da humanidade. Jesus passa por cada uma delas, mostrando como podemos ultrapassá-las. A tentação milagreira, de achar que as coisas se resolvem sem esforço, “transformando pedras em pão”. A tentação da dependência, ficando-se na atitude de que os outros é que têm a obrigação e o dever de me ajudar, de modo a “não tropeçar em nenhuma pedra”. A tentação do poder, com a arrogância de se ser considerado o melhor, o único, ou, em última instância, ter tudo, se adorar o mestre da divisão e da discórdia. Assim, Jesus ensina-nos que a Palavra de Deus alimenta-nos a capacidade de entrega e de serviço. Também em percebermos que a confiança em Deus me leva ao crescimento, implicando a colaboração. No final, contra essa tentação de poder, que apenas Deus deve ser adorado. Afinal, n’Ele percebemos que a omnisciência, a omnipotência e a omnipresença é alicerçada no amor, que em nada prende, mas em tudo liberta.»
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