«O sábado santo não é apenas um dia imenso: é um dia que nos imensa. Aparentemente, representa uma espécie de intervalo entre as palavras finais de Jesus, pronunciadas na sexta-feira santa, “tudo está consumado”, e a insurreição da vida que, na manhã da Páscoa, ele mesmo protagoniza. […] O silêncio do sábado santo é o nosso silêncio que Jesus abraça. O silêncio dos impasses, das travessias, dos sofrimentos, das íntimas transformações. Jesus abraça o silêncio desta sôfrega indefinição que somos entre já e ainda não.»
Pe. José Tolentino Mendonça
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