
“Admiti-os a gozar a luz do Teu Rosto”; “Acolhe-os no Teu Reino”
“Concede-nos a graça de nos reencontrarmos de novo e gozarmos para sempre da Tua Gloria”.
É considerar a realidade da morte, na Igreja cristã, à luz da Fé e dos Evangelhos. É recomendar os defuntos à misericórdia de Deus, na esperança da Ressurreição.
A comemoração do dia 2 de Novembro teve início por volta do ano 1000 por decisão de S. Odilone, Abade de Cluny, o qual estabeleceu que, no dia seguinte ao dia de Todos os Santos, se celebrasse a recordação ou comemoração de todos os fiéis defuntos. A ideia se espalhou rapidamente se espalhou pela Europa, mas Roma só a aceitou no Século XIV.
O uso de celebrar três missas neste dia, foi introduzido pela primeira vez em Espanha, no século XVIII, e não se estendeu a toda a Igreja até ao Século XX, com o Papa Bento XV (1915).
Actualmente, o Missal propõe, à escolha, três formulários de missa com novos textos e com um tom muito mais pascal mais Pascal, de Ressurreição do que os antecedentes, e oferece mais orações e mais leituras.
S. Paulo diz-nos: “Se Cristo não tivesse ressuscitado a nossa fé seria em vão”. Por isso, só tem sentido celebrar este dia e rezar pelos nossos defuntos, com muita esperança em Deus, recordando a Ressurreição de Cristo e lembrando-nos que, um dia, Ressuscitaremos todos com Ele, para a “Vida em abundância” (para vida eterna), e para Maior Glória de Deus!
P. Hermínio Vitorino, s.j.
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