Naquele tempo, Jesus
chegou da Galileia e veio ter com João Batista ao Jordão, para ser baptizado
por ele.
Mas João opunha-se,
dizendo: «Eu é que preciso de ser batizado por ti e Tu vens ter comigo?».
Jesus respondeu-lhe:
«Deixa por agora; convém que assim cumpramos toda a justiça».
João deixou então que
Ele se aproximasse. Logo que Jesus foi batizado, saiu da água.
Então, abriram-se os
céus e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre Ele. E
uma voz vinda do céu dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a
minha complacência».
S. Mateus 3, 13-17
Jesus vai da sua terra, Nazaré,
até ao rio Jordão, onde o profeta João faz um ritual de conversão submergindo
as pessoas na água, como sinal de lavagem e renascimento.
Coloca-se também Ele na fila e
pede o Baptismo de João, quer partilhar a condição da humanidade pecadora. Quer tornar-se semelhante a nós e
também tornar-nos semelhantes a Ele.
Ao sair da água, Jesus, tem uma
experiência muito forte do amor de Deus: “Este é o meu Filho muito amado…”, tão
forte que o faz tomar consciência da sua missão e a partir daí deixa a vida
oculta e entrega-se à vida pública: partiu em viagem pelos caminhos poeirentos
da Palestina, a testemunhar o projecto libertador do Pai.
Jesus instituiu o Batismo como um
dom para nos dar a Sua Vida em abundância. Por Ele renascemos para uma
vida nova que nos compromete na missão de baptizados
no Espírito Santo e Filhos muito amados de Deus.
Como nos propões Santo Inácio de
Loiola nos Exercícios Espirituais (273), passemos algum tempo a
rever esta cena como se lá estivéssemos. Enquanto Jesus estava na
água, ou na margem do rio Jordão, depois de João O ter baptizado, qualquer coisa
de extraordinário acontece a Jesus.
Também nós, à medida que crescemos na descoberta do Pai, crescemos na consciência de sermos Filhos muito amados.
Também nós, à medida que crescemos na descoberta do Pai, crescemos na consciência de sermos Filhos muito amados.
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