segunda-feira, 2 de julho de 2018
domingo, 6 de maio de 2018
Dia da mãe
senhora da alegria
mãe igual ao dia
avé-maria
canto para ti
ao correr da pena
a tinta é de açucena
a minha mão pequena
pega em mim ao colo
minha mãe de maio
olha que desmaio
pega em mim ao colo
pega em mim ao colo
o meu rosto afaga
depois apaga a luz
sou eu ou jesus?
D. António Couto
terça-feira, 1 de maio de 2018
Procissão de Velas
Dia 12 de maio às 2:00 horas. Partiremos como habitualmente da
Capela de S. João de Malta e caminharemos pelas ruas da nossa cidade. Todos
somos convidados a partilhar este momento de fé.
domingo, 8 de abril de 2018
II DOMINGO DA PÁSCOA
ABRIRAM-SE AS PORTAS DA VIDA!NA TARDE DO PRIMEIRO DOMINGO DE PÁSCOA: “VIU E ACREDITOU”.
Estamos na tarde do primeiro domingo de Páscoa e os discípulos estavam encerrados dentro de casa, com medo aos Judeus. Eles continuavam com medo apesar de Madalena, Pedro e João já terem ido ao Sepulcro encontrando-o vazio, com as ligaduras no chão e de terem ouvido a confissão de fé de João: viu e acreditou. Entretanto, Jesus veio e colocou-se no meio deles e disse-lhes: a paz esteja convosco. Tudo mudou e os discípulos, fechados num túmulo isolado do mundo, alegraram-se por verem o Senhor. Jesus pela Ressurreição transpôs as portas da morte, ei-lo agora a fazer o caminho inverso: abrir as portas da vida. Jesus vem agora encontrar os seus no recinto da morte, onde o medo mata e não liberta. Liberta-os e faz com que passem do encerramento à abertura aos outros: “Assim como o Pai me enviou também eu vos envio a vós” “Recebei o Espírito Santo”… E começa a nova criação! Neste Domingo, que o Papa João Paulo II quis dedicar à meditação da misericórdia de Deus, recordamos que Deus Pai em sua grande misericórdia e pela ressurreição de Jesus Cristo, nos fez nascer de novo para uma esperança viva (1Pedro 1,3-9). E esta nasce do perdão dos pecados: “àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados”.
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Paróquia de S. Pedro
às
22:12:00
segunda-feira, 2 de abril de 2018
A RESSURREIÇÃO
Domingo da Ressurreição: um burburinho, um vai e vem de notícias, a boa nova: Jesus morreu e ressuscitou e é vida para nós.
P. José Augusto de Sousa S.J.
domingo, 1 de abril de 2018
domingo, 25 de março de 2018
A ENTRADA DE JESUS EM JERUSALÉM E A MEDITAÇÃO DA PAIXÃO
Na entrada jubilosa de Jesus em
Jerusalém, eu, como tantos outros, misturado na multidão dos simples peregrinos
que tendo ouvido falar da ressurreição de Lázaro e da chegada de Jesus, vou ao
seu encontro. P. José Augusto Sousa, SJ
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Paróquia de S. Pedro
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18:07:00
quinta-feira, 22 de março de 2018
DOMINGO DE RAMOS
Com o
Domingo de Ramos, iniciamos a celebração da Semana Santa, um tempo litúrgico em
que evocamos os momentos da Paixão de Jesus.
A celebração
dos últimos dias da vida de Cristo começou pela sua entrada messiânica em
Jerusalém e a bênção dos ramos.
Eucaristia
com Bênção dos Ramos:
Ás 9:00h
em S. João de Malta, às 11:30h
e 19:00h em S. Tiago
sábado, 17 de março de 2018
V DOMINGO DA QUARESMA: QUEREMOS VER JESUS
“Se o grão de trigo, lançado à terra não morrer fica só, mas se morrer, dará muito fruto. Quem ama a vida perdê-la-á e quem despreza a sua vida neste mundo conservá-la-á para a vida eterna”.
P. José Augusto Sousa, S.J.Ver mais - pontosj.pt/paroquiasaopedro-covilha
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Paróquia de S. Pedro
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12:44:00
sábado, 10 de março de 2018
IV DOMINGO DA QUARESMA - A LUZ BRILHA NAS TREVAS
A Luz brilha sempre por entre as nossas trevas e nunca deixará de
brilhar, mesmo por entre as trevas do nosso pecado, como nos diz Paulo na 2ª
leitura que proclamamos hoje: Deus
amou-nos a nós que estávamos mortos pelos nossos pecados (Ef.2,4-11). É
essa a razão da nossa alegria e, por isso, este Domingo de Luz, o 4º da
Quaresma, é também chamado Domingo da
Alegria, em latim: Domingo laetare. O paramento litúrgico é cor-de-rosa, a
cor que exprime uma alegria, mas uma alegria serena e contida. Este Domingo é
um apelo à alegria, um apelo a que estejamos contentes com nós próprios. Uma
pessoa que não está contente consigo mesma e com os outros, acaba por ser uma
pessoa doente no corpo e no espírito. Mas, a
nossa alegria tem um fundamento sólido, a mensagem da Páscoa de Cristo que é
também a nossa Páscoa.
Vivemos tempos difíceis que nos afligem, sobretudo, o flagelo da guerra,
como está a acontecer na Síria, onde crianças feridas, mergulhadas em pó,
apelam à Paz a nós adultos, tantas vezes insensíveis.
Todos, nestas circunstâncias, temos necessidade de receber um sinal de
paz, de segurança. Mas o sinal é só um, como Jesus dizia aos fariseus no
domingo passado. “Destruireis este templo e em três dias será reconstruído”. O
sinal que nos dá Jesus é o sinal de Cruz.
A Cruz, vemo-la e até a podemos venerar e beijar, mas a transformação do mundo
velho num mundo novo nem sempre a vemos, no entanto opera-se lentamente, pela
força da Ressurreição.
Beijamos a Cruz não para nos resignarmos com as lágrimas e com o
sofrimento, mas sim para acreditarmos que Jesus, morto na Cruz “levantado ao
alto” atrai todos os povos à salvação. Necessitamos da virtude da Esperança!
No diálogo com Nicodemos, Jesus se compara-se com a serpente de bronze
levantada no deserto. Os que olhavam de frente para esse símbolo do mal,
reconheciam os seus próprios pecados e eram salvos das mordeduras das
serpentes.
Em Jesus, “levantado ao alto” descobrimos a misericórdia de Deus que
perdoa os nossos pecados. O Livro dos Números dizia que os Israelitas não
ficavam curados, porque olhavam para a serpente mas não elevavam o seu coração
para Deus. “Quem se voltava para ela era
curado não pelo que via, mas por ti, Senhor Salvador de todos” (Sab16,7).
João, porém, diante do Senhor levantado
na cruz, escreve: todo o homem que nele
crê possui a vida eterna. João emprega por quatro vezes o verbo crer nesta passagem do Evangelho,
porque a fé é o contrário da
desconfiança. É preciso ter confiança e esta confiança é que transforma
toda a vida.
“A luz
veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz”. Esta imagem de acolher ou recusar
a Luz traduz-se em crer em Cristo ou recusá-lo. Deus nunca se nos impõe. Propõe-se.
É esta a lógica de Cristo no Evangelho: Se
queres… Quem crê em Cristo não será julgado e crer em Cristo é crer em Deus
que é amor e se nós cremos, verdadeiramente, no amor de Deus, tenhamos a
certeza de que as suas manifestações para connosco, serão sempre obras de amor.
O maior mal que nos pode acontecer é não acreditarmos que Ele é o único amor e
nós amarmos mais as trevas do que a Luz, impedindo Deus de nos amar…Mas não
percamos a confiança e acreditemos nestas palavras, o resumo de toda a
revelação Bíblica “ Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho Unigénito
para que o mundo não pereça, mas tenha a vida eterna”
Suspiramos, muitas vezes: Quando é que vens Senhor, fazer que os homens
transformam o seu coração de pedra em coração de carne! Quando é que mandas um
Ciro (2ªLeitura 2 Cro.36 14ss) à nossa sociedade que diga um não à violência, à
exclusão e estabeleça um diálogo universal. Ciro, homem de Paz, era o ungido do
Senhor. Mandai Senhor um Ciro para que brilhe a luz de Deus no meio dos
escombros da Síria e dos corpos destroçados para que ele, juntamente com as
organizações humanitárias, seja mensageiro de Paz e, em teu nome, advirta os
que têm poder que ir pelo lado da guerra
é ir pelo lado das trevas é ir do lado
do nada e dizer não à obra da criação de Deus. O sol brilha, quando o “homem
é homem para o outro homem”, como dizia o Padre Arrupe.
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Paróquia de S. Pedro
às
23:30:00
Oração
«Eu tinha um relacionamento bastante bom
com o Senhor.
Conversava com Ele, pedia-Lhe coisas,
louvava-O, agradecia-Lhe. Mas tinha sempre um sentimento ou sensação
inesquecível de que Ele queria que eu olhasse bem no fundo dos Seus olhos. E isso
eu não queria.
Conversava muito, mas desviava os olhos,
cada vez que percebia que Ele estava a olhar para mim. Sim, olhava sempre para
outro lado. E eu sabia porquê! Tinha medo.
Receava encontrar uma acusação nos olhos
d´Ele: algum pecado não arrependido. Mas pensava também poder encontrar,
naquele olhar algum pedido, algo que Ele quisesse de mim.
Um dia, finalmente, juntei toda a minha
coragem e olhei! Não havia acusação alguma. Nem exigência ou pedido. Aqueles
olhos diziam-me, simplesmente: «Eu amo-te!». Nessa altura eu olhei-os ainda
mais no fundo com a persistência de quem procura algo. Nada encontrei, apenas a
mensagem de sempre: «Eu amo-te!». Como Pedro, saí e chorei.»
P. Antony de Mello, SJ
Imagem: Rui Aleixo (Capela do Rato)
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Paróquia de S. Pedro
às
21:29:00
domingo, 4 de março de 2018
Grupo de Acólitos
Os acólitos prestam um serviço muito importante nas
celebrações.
Além do Jorge e da Inês que estão sempre presentes, temos
também um grupo de catequizandos que se juntam a eles nas celebrações da
catequese e momentos festivos.
Quem quiser inscrever-se para integrar o grupo dos acólitos
deve contactar um dos nossos párocos ou o acólito responsável Jorge
Baptista.
sábado, 3 de março de 2018
Novo site
O portal dos Jesuítas em Portugal. Um espaço
digital de abertura à realidade que pretende promover o diálogo e a reflexão.
Assumindo a sua inspiração cristã e inaciana, quer proporcionar um clima
temperado que possibilite…
Visite-nos em: https://pontosj.pt/paroquiasaopedro-covilha/
sábado, 17 de fevereiro de 2018
1º DOMINGO DA QUARESMA
A TENTAÇÃO
No
Evangelho Marcos (1,12-15), contemplamos Jesus, no deserto, para onde foi
impelido pelo Espírito Santo, depois do Batismo e onde foi tentado por Satanás.
Vencida a tentação, Jesus foi para a Galileia e começou a anunciar o Evangelho
anunciando a proximidade do Reino: “o Reino de Deus está próximo".
O
tentador retirou-se por um tempo, mas a tentação para evitar “beber o cálice”
que fará dele um Messias humilhado e não um Messias triunfante, como desejava o
tentador, essa tentação continuará.
Será, na Oração do Horto, em Getsémani que essa tentação será completamente vencida, quando Jesus se levantar, decididamente, para acolher a Cruz, depois de rezar ao Pai e n’ Ele confiar a sua Vida: “Pai, faça-se a tua vontade”… É, na cruz, que Deus, por Cristo, tomará o poder sobre todas as forças do mal, as “feras” (os animais selvagens: o ter, o poder e o aparecer) que tentavam Jesus no deserto que nos tentam a nós e que afligem a humanidade.
Será, na Oração do Horto, em Getsémani que essa tentação será completamente vencida, quando Jesus se levantar, decididamente, para acolher a Cruz, depois de rezar ao Pai e n’ Ele confiar a sua Vida: “Pai, faça-se a tua vontade”… É, na cruz, que Deus, por Cristo, tomará o poder sobre todas as forças do mal, as “feras” (os animais selvagens: o ter, o poder e o aparecer) que tentavam Jesus no deserto que nos tentam a nós e que afligem a humanidade.
A
prisão de João Baptista manifesta já que a luz e as trevas começam a
afrontar-se e Jesus parte para a Galileia para anunciar a feliz notícia: a
saída deste combate, um combate que nos abre á esperança durante esta quaresma
que começa. Pode este combate pela Paz dentro de nós mesmos e fora de nós
mesmos desencadear a violência, mas Jesus tornou-se mestre do amor.
A
grande mensagem da Páscoa é a revelação do nosso mal e da “Força do Alto, o
Espírito Santo que nos dá força para cada um de nós sair vitorioso e saber
introduzir no mundo essa força da vitória. Não façamos pois, desta Quaresma uma
carga suplementar, mas um espaço de libertação, onde possamos respirar o ar
fresco e revisitar os nossos hábitos.
A
Quaresma não serve para nos julgar ou desencorajar mas simplesmente,
encoraja-nos a que nos abramos à BOA NOVA. Não tenhamos medo daquilo que
acontece de negativo nas nossas vidas ou no nosso mundo, mas voltemo-nos para
Aquele que nos ensina a superá-lo porque assim será a nossa Páscoa.
Padre
José Augusto de Sousa, SJ
Tentações de Cristo de
Botticelli, Capela Sistina
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Paróquia de S. Pedro
às
18:00:00
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2018
Com a presente mensagem desejo, este ano também, ajudar
toda a Igreja a viver, neste tempo de graça, com alegria e verdade; faço-o
deixando-me inspirar pela seguinte afirmação de Jesus, que aparece no evangelho
de Mateus: «Porque se multiplicará a iniquidade, vai resfriar o amor de muitos»
(24, 12).
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Paróquia de S. Pedro
às
18:34:00
domingo, 4 de fevereiro de 2018
Jesus cura a sogra de Pedro - V do Tempo Comum
Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a
casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre e logo lhe
falaram dela. Jesus aproximou-se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre
deixou-a e ela começou a servi-los. Ao cair da tarde, já depois do sol-posto,
trouxeram-lhe todos os doentes e possessos e a cidade inteira ficou reunida
diante da porta. Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias
doenças, e expulsou muitos demónios. Mas não deixava que os demónios falassem,
porque sabiam quem Ele era. De manhã muito cedo, levantou-se e saiu. Retirou-se
para um jardim ermo e aí começou a orar.
Simão
e os companheiros foram à procura dele e, quando O encontraram, disseram-lhe:
«Todos Te procuram». Ele respondeu: Vamos para outros lugares, às povoações
vizinhas, a fim de pregar aí também, porque foi para isso que eu vim.»
Mc. 1,29-39
«De madrugada a madrugada. Depois de entrarem [Jesus e os
seus discípulos; ninguém como Marcos vincula Jesus aos seus discípulos] em
Cafarnaum, na manhã de sábado entra Jesus na sinagoga de Cafarnaum e ensinava
(Marcos 1,21). Ei-los agora que saem [Jesus e os seus discípulos: verbo no
plural] da sinagoga, e entram na casa de Simão e de André (Marcos 1,29).
Trata-se de um «relato de começo». Saindo da casa antiga, entram, uns 30 metros
a sul, na casa nova, de Pedro. A sogra de Simão está deitada com febre. Jesus
segura-lhe na mão (Marcos 1,31), expressão lindíssima que indica no Antigo
Testamento o gesto protetor com que Deus protege o orante (Salmo 73,23), Israel
(Isaías 41,13), o seu servo (Isaías 42,6). E a sogra de Simão «levantou-se» e
pôs-se a servi-los de forma continuada, como indica o uso do verbo no
imperfeito. A sogra de Simão é uma das sete mulheres que, nos Evangelhos,
«servem» Jesus e os outros. Ela é bem a figura da comunidade cristã nascente,
que passa da escravidão à liberdade, da morte à vida, gerada, protegida,
guardada e edificada por Jesus no lugar seguro da casa de Pedro.»
D. António Couto
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Paróquia de S. Pedro
às
09:00:00
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Jesus cura a filha de Jairo
Evangelho do dia
Mc. 5, 21-43 - Jesus cura a filha
de Jairo
Depois de Jesus ter atravessado
de barco para a outra margem do lago, reuniu-se uma grande multidão à sua
volta, e Ele deteve-se à beira-mar. Chegou então um dos chefes da sinagoga,
chamado Jairo.
Ao ver Jesus, caiu a seus pés e suplicou-Lhe com insistência: «A minha filha está a morrer. Vem impor-lhe as mãos, para que se salve e viva». Jesus foi com ele, seguido por grande multidão, que O apertava de todos os lados.
Ora, certa mulher que tinha um fluxo de sangue havia doze anos, que sofrera muito nas mãos de vários médicos e gastara todos os seus bens, sem ter obtido qualquer resultado, antes piorava cada vez mais, tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-Lhe por detrás no manto, dizendo consigo: «Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada». No mesmo instante estancou o fluxo de sangue e sentiu no seu corpo que estava curada da doença.
Jesus notou logo que saíra uma força de Si mesmo. Voltou-Se para a multidão e perguntou: «Quem tocou nas minhas vestes?». Os discípulos responderam-Lhe: «Vês a multidão que Te aperta e perguntas: ‘Quem Me tocou?’». Mas Jesus olhou em volta, para ver quem O tinha tocado. A mulher, assustada e a tremer, por saber o que lhe tinha acontecido, veio prostrar-se diante de Jesus e disse-Lhe a verdade. Jesus respondeu-lhe: «Minha filha, a tua fé te salvou».
Ainda Ele falava, quando vieram dizer da casa do chefe da sinagoga: «A tua filha morreu. Porque estás ainda a importunar o Mestre?». Mas Jesus, ouvindo estas palavras, disse ao chefe da sinagoga: «Não temas; basta que tenhas fé».
E não deixou que ninguém O acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
Quando chegaram a casa do chefe da sinagoga, Jesus encontrou grande alvoroço, com gente que chorava e gritava. Ao entrar, perguntou-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações?
A menina não morreu; está a dormir». Riram-se d’Ele. Jesus, depois de os ter mandado sair a todos, levando consigo apenas o pai da menina e os que vinham com Ele, entrou no local onde jazia a menina, pegou-lhe na mão e disse: «Talitha Kum», que significa: «Menina, Eu te ordeno: levanta-te». Ela ergueu-se imediatamente e começou a andar, pois já tinha doze anos. Ficaram todos muito maravilhados. Jesus recomendou-lhes insistentemente que ninguém soubesse do caso e mandou dar de comer à menina.
Ao ver Jesus, caiu a seus pés e suplicou-Lhe com insistência: «A minha filha está a morrer. Vem impor-lhe as mãos, para que se salve e viva». Jesus foi com ele, seguido por grande multidão, que O apertava de todos os lados.
Ora, certa mulher que tinha um fluxo de sangue havia doze anos, que sofrera muito nas mãos de vários médicos e gastara todos os seus bens, sem ter obtido qualquer resultado, antes piorava cada vez mais, tendo ouvido falar de Jesus, veio por entre a multidão e tocou-Lhe por detrás no manto, dizendo consigo: «Se eu, ao menos, tocar nas suas vestes, ficarei curada». No mesmo instante estancou o fluxo de sangue e sentiu no seu corpo que estava curada da doença.
Jesus notou logo que saíra uma força de Si mesmo. Voltou-Se para a multidão e perguntou: «Quem tocou nas minhas vestes?». Os discípulos responderam-Lhe: «Vês a multidão que Te aperta e perguntas: ‘Quem Me tocou?’». Mas Jesus olhou em volta, para ver quem O tinha tocado. A mulher, assustada e a tremer, por saber o que lhe tinha acontecido, veio prostrar-se diante de Jesus e disse-Lhe a verdade. Jesus respondeu-lhe: «Minha filha, a tua fé te salvou».
Ainda Ele falava, quando vieram dizer da casa do chefe da sinagoga: «A tua filha morreu. Porque estás ainda a importunar o Mestre?». Mas Jesus, ouvindo estas palavras, disse ao chefe da sinagoga: «Não temas; basta que tenhas fé».
E não deixou que ninguém O acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e João, irmão de Tiago.
Quando chegaram a casa do chefe da sinagoga, Jesus encontrou grande alvoroço, com gente que chorava e gritava. Ao entrar, perguntou-lhes: «Porquê todo este alarido e tantas lamentações?
A menina não morreu; está a dormir». Riram-se d’Ele. Jesus, depois de os ter mandado sair a todos, levando consigo apenas o pai da menina e os que vinham com Ele, entrou no local onde jazia a menina, pegou-lhe na mão e disse: «Talitha Kum», que significa: «Menina, Eu te ordeno: levanta-te». Ela ergueu-se imediatamente e começou a andar, pois já tinha doze anos. Ficaram todos muito maravilhados. Jesus recomendou-lhes insistentemente que ninguém soubesse do caso e mandou dar de comer à menina.
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Paróquia de S. Pedro
às
11:00:00
sábado, 20 de janeiro de 2018
"VINDE COMIGO..." III Domingo tempo comum
Depois de João ter sido preso, Jesus
partiu para a Galileia e começou a proclamar o Evangelho de Deus, dizendo:
«Cumpriu-se o tempo e está próximo o reino de Deus. Arrependei-vos e acreditai
no Evangelho». Caminhando junto ao mar da Galileia, viu Simão e seu irmão
André, que lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes Jesus:
«Vinde comigo e farei de vós pescadores de homens». Eles deixaram logo as redes
e seguiram Jesus. Um pouco mais adiante, viu Tiago, filho de Zebedeu, e seu
irmão João, que estavam no barco a consertar as redes; e chamou-os. Eles
deixaram logo seu pai Zebedeu no barco com os assalariados e seguiram Jesus.
Mc. 1, 14-20
Caminha pelas nossas estradas,
Percorre as nossas praias,
Visita as nossas casas,
Vem ter connosco aos nossos lugares de trabalho.
Jesus é Deus que passa, ama e chama.
Mas não nos chama a responder a um inquérito,
A preencher uma ficha,
Responder a uma entrevista,
Fazer uma inscrição,
Pagar a matrícula,
Aprender uma doutrina.
Não é como os escribas que Jesus ensina ou examina.
Nem sequer nos entrega um projeto de vida,
Uns apontamentos, um guião, caneta, tinta, mata-borrão.
Chama-nos apenas a segui-lo no caminho:
«Vinde atrás de Mim!»,
E partilha logo connosco a sua vida toda,
Como uma boda.
Não nos põe primeiro a fazer um teste,
Não nos ama nem chama à condição,
Não tem lista de espera,
Não nos põe num estágio,
Num estado,
Num estrado,
Numa estante,
Mas num caminho!
E um dia mais tarde,
Ouvi-lo-emos dizer ainda: «Ide!».
É sempre no caminho que nos deixa.
Nunca se desleixa,
Não apresenta queixa,
Não paga ao fim do mês,
Pede e dá tudo de uma vez.
Vem, Senhor Jesus!
Vem e ama!
Vem e chama por mim outra vez!
D. António Couto
sábado, 13 de janeiro de 2018
II domingo do Tempo Comum - "ONDE MORAS?" "VINDE VER."
Estava João Baptista com dois
dos seus discípulos e, vendo Jesus que passava, disse: «Eis o Cordeiro de
Deus». Os dois discípulos ouviram-no dizer aquelas palavras e seguiram Jesus.
Entretanto, Jesus voltou-Se; e, ao ver que O seguiam, disse-lhes: «Que procurais?».
Eles responderam: «Rabi – que quer dizer ‘Mestre’ – onde moras?». Disse-lhes
Jesus: «Vinde ver». Eles foram ver onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Era
por volta das quatro horas da tarde. André, irmão de Simão Pedro, foi um dos
que ouviram João e seguiram Jesus. Foi procurar primeiro seu irmão Simão e
disse-lhe: «Encontrámos o Messias» – que quer dizer ‘Cristo’ –; e levou-o a
Jesus. Fitando os olhos nele, Jesus disse-lhe: «Tu és Simão, filho de João.
Chamar-te-ás Cefas» – que quer dizer ‘Pedro’.
(Jo 1, 35-42)
João Batista, aponta para Jesus
“Eis o Cordeiro de Deus” e os dois discípulos ouviram aquelas palavras e
seguiram Jesus que voltando-se lhes pergunta “Que procurais?”.
É Jesus que toma a iniciativa
de ir ao encontro do seu desejo pois de alguma forma eles procuram também
Jesus. “Onde moras?” “Vinde ver”. “Eles foram ver onde morava e
ficaram com Ele”.
Olhemos para a sequência do que
acontece neste episódio da vida de Jesus, Deter-mo-nos a escutar esta pergunta
de Jesus: “Que procurais”?
Jesus pergunta-nos o que
procuramos e remete-nos para o nosso desejo mais profundo. Que diremos nós hoje?
“Vinde ver” O primeiro
passo é o desejo de conhecer Jesus. Não podemos amar o que não conhecemos.
Desejo realmente conhecer Jesus e estabelecer com Ele uma relação de confiança?
Jesus faz-nos um convite para o conhecermos e estabelecermos uma relação de
amor e de confiança. Quais são os passos concretos que dou na minha vida para
aprofundar o conhecimento do Senhor e estabelecer esta relação?
“Passaram o resto do dia com
Ele” No meu dia-a-dia quanto tempo dedico a estar com Jesus para que Ele se dê
a conhecer e eu aprofunde a minha relação com Ele?
Quem estabelece uma relação com
Jesus não fica fechado nessa relação mas é interpelado a partir e ir ter com
outros e partilhar esta descoberta pessoal de Jesus. O amor remete-nos sempre
para o outro. Foi o caso da mulher samaritana. Será que a minha relação com
Jesus é tão importante a ponto de me comprometer com outros? Que faço por Ele?
Adaptação_CVX
sábado, 6 de janeiro de 2018
Epifania do Senhor
A festa da Epifania tem uma
grande importância simbólica para a Igreja. Nas poucas linhas de um episódio do
qual nem sequer se conhecem bem as bases históricas, descreve-se o símbolo do
grande caminho dos povos para o Senhor que nasceu, um caminho que já está em
curso, desde há dois mil anos, e que só terminará com o encerramento da
história humana. Neste caminho, participam também uma multidão de pessoas
aparentemente não cristãs, muitas das quais estão ligadas a Cristo por aquilo
que dá pelo nome técnico de «batismo de desejo», outros ainda por aquilo que
costuma ser chamado, antes, «batismo de sangue». Trata-se, portanto, de uma
multidão imensa, que ninguém pode contar.
A importância dada a esta
manifestação universal de Cristo também deriva do facto de que aqui, na
revelação feita aos misteriosos Magos, a Igreja relê claramente outras
manifestações de Jesus: a do Batismo no Jordão, e a que foi feita às multidões
da Palestina, mediante a multiplicação dos pães. Jesus apresenta-se, portanto,
como Aquele que pode ser procurado a partir de qualquer condição humana, por
todos aqueles que calcorreiam os caminhos deste mundo.
E também foi assim que o
Santo Padre João Paulo II definiu o meu ministério de bispo, quando me ordenou
solenemente na Basílica de São Pedro, em Roma. Disse que me conferia «o
sacramento do caminho», habilitando-me, assim, a percorrer com todos os
caminhos da vida quotidiana, em busca da estrela, ou seja, dos sinais do Deus
vivo. (...)
A Igreja tem, certamente,
necessidade de bons bispos mas, muito mais do que os prelados, contam os
santos, aqueles que vivem o Batismo numa autêntica relação com Deus e com os
irmãos, em especial com os mais pobres.
Uma relação semelhante, ou
uma rede de relações boas e evangélicas, está presente em todos aqueles que
renunciam a algo de si, que se põem a caminho como os Magos, fiando-se da ténue
mensagem de uma estrela, que não têm medo de momentos de escuridão e que
enfrentam os sacrifícios de um longo caminho para receber o Menino Jesus dos
braços da Mãe. Estou certo que todos aqueles que empreendem, resolutos, essa
caminhada, receberão o cêntuplo nesta vida, bem como a vida eterna.
Card. Carlo Maria Martini
In Tomados de assombro, ed. Paulinas
04.01.14
In Tomados de assombro, ed. Paulinas
04.01.14
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