domingo, 22 de dezembro de 2013

IV Domingo de Advento


«18Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava desposada com José; antes de coabitarem, notou-se que tinha concebido pelo poder do Espírito Santo. 19José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la, resolveu deixá-la secretamente.
20Andando ele a pensar nisto, eis que o anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: «José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que ela concebeu é obra do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, ao qual darás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados.» Mt 1, 18-21

A experiência de José pode ser a nossa. O Anjo nos diz, também a nós: Não tenhais medo de tomar o Menino e a Mãe em vossa CASA. Daqui, Jesus quer salvar a Humanidade.

O Anjo do Advento

Venha o teu anjo abrir de novo estas portas
ao anúncio da vida pura e repentina
que eleva os nossos dias mesmo baços
à altura da promessa

Venha o teu anjo restabelecer o alfabeto censurado
ensaiar a dança que os gestos ignoram
Venha apontar o dia límpido, só pelo azul esclarecido
desprender-nos da cinza do desânimo e do sono
guiar-nos para lá das fronteiras

Venha o teu anjo nomear o que trazemos
e passa de um dia para outro sempre adiado
Venha redizer o corpo inacabado
Este reticente modo de habitação
ainda à espera do seu nascer verdadeiro
P. José Tolentino Mendonça

                           Oração para a Noite de Natal


 (Uma vela acesa no centro da mesa e uma pequena imagem do Menino Jesus) 

Menino Jesus:
Ajuda-nos a viver com toda a nossa alma
o mistério profundo do teu Natal.

Põe no coração de todos nós
essa paz que, às vezes, procuramos
tão duramente e que só Tu podes dar.

Ajuda-nos a conhecer-Te melhor
e a viver fraternalmente
como membros de uma só família.

Mostra-nos a tua beleza.
Desperta em nossos corações
sentimentos de gratidão pela tua infinita
bondade.

Guia-nos pela tua estrela
para Te levarmos aos outros.
Une-nos a todos na tua caridade
e dá-nos a tua paz.

 Ámen.

A Igreja que hoje refaz e se refaz no presépio   
«Hoje, imagino a Igreja como um presépio lugar humano onde, em palavras e gestos, em arte e pensamento, se dá e se acompanha a gestação deste difícil milagre que é a vida. Uma gruta, talvez pouco digna, mas já com uma história extraordinária de dois milénios, onde cada um pode tomar o lugar que mais lhe convém. No centro, o Santíssimo exposto na nossa carne, no pão dos nossos sacrifícios e no vinho das nossas alegrias. Em redor, os anjos que cantam em todas as línguas. De joelhos, como Maria e José, com pastores e com magos, nós que O adoramos como nosso Senhor».
P. José Frazão, s.j.



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