sexta-feira, 23 de dezembro de 2016
domingo, 13 de novembro de 2016
Ano Jubilar da Misericórdia - Encerramento
«É meu vivo desejo que o povo cristão reflicta, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina. A pregação de Jesus apresenta-nos estas obras de misericórdia, para podermos perceber se vivemos ou não como seus discípulos. Redescubramos as obras de misericórdia…»
PAPA FRANCISCO, Bula Misericordiae Vultus, 15
Encerrámos
hoje o Ano Jubilar da Misericórdia, onde todos experimentámos a graça e a
misericórdia do Senhor.
Nesta
celebração eucarística quisemos, em comunidade, manifestar o nosso de louvor e
a nossa ação de graças, pelos dons que Ele nos concedeu e ainda e rezar pelos
seminários, para que não faltem pastores segundo o coração de Cristo, movidos
pela misericórdia de Deus.
Fomos convidados a aprofundar cada vez mais o conhecimento das obras de misericórdia a fim de que que o Ano da Misericórdia, não acabe hoje mas continue a ser para a Comunidade um desafio para a vida.
Obras
de Misericórdia
ESPIRITUAIS:
1º
Dar bom conselho
2º
Ensinar os ignorantes
3º
Corrigir os que erram
4º
Consolar os tristes
5º
Perdoar os que nos ofenderam
6º
Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo
7º
Rezar pelos vivos e defuntos
CORPORAIS:
1º
Dar de comer a quem tem fome
2º
Dar de beber a quem tem sede
3º
Vestir os nus
4º
Dar pousada aos peregrinos
5º
Assistir os enfermos
6º
Visitar os presos
7º
Enterrar os mortos
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Na Sé Catedral da Guarda, o encerramento será na Eucaristia às 16.00 horas, presidida pelo Senhor Bispo.
No
próximo sábado, dia 19, haverá a formação anual para os Ministro
Extraordinários da Eucaristia. Será no Centro Cultural da Covilhã, com início
às 10.00 horas e termina às 16.00 horas.
Estão
disponíveis as rifas para ajudar a nossa Paróquia. Quem desejar adquirir estas
rifas dirija-se à Secretaria Paroquial ou à sacristia. Desde já muito obrigado.
Postado por
Paróquia de S. Pedro
às
19:30:00
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
Publicações de Jesuítas
“NAMASTÉ – A luz de Deus em mim
saúda a luz de Deus em ti.” padre Paulo Teia, sj
“Namasté” não é mais um
livro, muito menos um livro qualquer. É o registo de uma paixão por Deus e pela
fotografia vivida entre «os mais pobres dos pobres» por terras indianas. Em
2014, Paulo Teia, apaixonado pelo mundo e pela vida, partiu para Calcutá e de
lá para Ahmedabad, Surat, Tamil Nadu, Kerala, Goa e Bombaim. Foi ao encontro de
Dalits e Adivasi, os que vivem para lá de todas as periferias e que gritam em
silêncio através de sorrisos sofridos e olhares resignados.
Paulo Teia captou estas
pessoas sem invadir o seu mundo. Surpreendeu-as com a objetiva e retratou o
essencial de cada uma delas: as expressões sem filtro e sem disfarce que
evidenciam bem o que é viver num mundo verdadeiramente ao lado do mundo.
Biografia do
autor: Paulo Teia nasceu a 31 de maio de 1969, em Lisboa. É o
primeiro de quatro irmãos. Viveu em Almada até aos seis anos. Passou parte da
adolescência e juventude em Aveiro e Vila Nova de Gaia. Aos 18 anos ingressou
na Universidade de Coimbra e conheceu os padres jesuítas. Descobriu a sua
vocação aos 20 anos. Prosseguiu a formação na Companhia de Jesus, estudando
Filosofia na Universidade Católica de Braga. Lecionou, durante dois anos, no
Colégio das Caldinhas, em Santo Tirso. Fez os estudos teológicos em Madrid e
Paris. Foi ordenado padre em 2002 e assumiu uma paróquia na margem sul do Tejo,
acompanhando as famílias e crianças dos bairros sociais do Pragal. Onze anos
depois de chegar ao Pragal, pediu um ano sabático em Madrid, Camboja e Índia.
Esta experiência fora de Portugal despertou-lhe o desejo de partir para as
missões. Em 2015, foi enviado para Moçambique. Desenvolve atividade pastoral em
Tete. A fotografia acompanhou-o ao longo da vida como linguagem e como forma de
expressão e sentir.
(O Padre Paulo Teia, esteve por diversas vezes na nossa Comunidade em trabalho e dando Exercícios Espirituais, alegramo-nos com ele e por ele)
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
domingo, 6 de novembro de 2016
XXXII Domingo Comum
1.
Há quem diga que o mês de novembro é o mês dos mortos! No dia 1, muitas pessoas
passaram pelos cemitérios, para recordar os que partiram antes de nós. Nesse
dia e no dia seguinte, muitos realizaram um gesto de carinho, com os seus
familiares e amigos: acenderam uma vela, puseram uma flor, rezaram um pouco!
Com esses gestos simples, os amigos dizem aos amigos: “Tu estás sempre vivo no
meu coração”. “Eu não te esqueço”. “Tu não morres, porque te amo”! Na verdade,
“amar alguém, é dizer-lhe «Tu não morrerás»”. Se passarmos pelo cemitério
veremos lápides, com frases semelhantes a estas. E, qualquer um de nós, tenho a
certeza, se pudesse, restituiria a vida, a quem tanto amou e já partiu. Mas
todos sabemos que este nosso grande “amor” é ainda assim muito pequenino e
frágil; esta lembrança, esta saudade, não bastam, para não deixar morrer para
sempre alguém, que partiu antes de nós. É preciso um amor mais forte do que a
morte, para vencer a morte.
2.
Jesus diz-nos que, para Deus, seu Pai, todos vivem! Só o Seu amor é mais forte
do que a morte. O nosso Deus não é um Deus que vê os seus filhos morrer e vai
ficando, cada vez mais, rodeado de mortos! Não. O nosso Deus não é um Deus de
mortos, mas um Deus de vivos, porque para Ele todos vivem! Jesus diz-nos que o
nosso Deus é amigo da vida e que dá vida aos seus amigos: não nos dá uma vida
igual à que já temos, como quem prolonga a vida presente; não se trata menos
ainda de uma vida de regresso ao passado. Não. A vida que Deus nos dá é uma
vida nova, porque é uma vida transformada pelo Seu amor; é uma vida já sem dor,
sem lamento. Esta é a vida futura dos filhos da ressurreição, dos filhos de
Deus! Quem nos alcançou esta vitória da vida sobre a morte, foi Jesus, ao
morrer como nós, para nos ressuscitar com Ele.
3.
Mas, como assim? Como ressuscitam os mortos? São Paulo autoriza-nos a recorrer
à imagem exemplar da semente e do seu fruto. Apesar de uma aparência diferente,
entre a semente e o fruto, trata-se de uma mesma realidade, que ali estava
escondida, mas que, uma vez lançada à terra, se manifesta em toda a sua beleza
(Col 3,3).
Eis
uma vida que não acaba, apenas se transforma! Assim também acontece com a
ressurreição dos mortos. Graças ao poder de Deus, em dar vida, também a semente
do nosso corpo, ganha, pela ressurreição, uma existência plena, nova! É algo de
tão belo que já mais poderemos prever ou imaginar (cf. 1 Cor 5,42-44). Seremos
como anjos, que refletem a luz de Deus!
Padre Amaro Gonçalo
Paróquia da Senhora da Hora (subsídios)
Calendário - mês de novembro
TERÇA-FEIRA DIA 1
Solenidade de todos os Santos
Missas às 9:00 - S. João de Malta
11:30 e 19:00 - S. Tiago
11:30 e 19:00 - S. Tiago
QUARTA-FEIRA DIA 2
Dia dos Fiéis defuntos
Missas às 9:00 - S. João de Malta
11:00 e 19:00 - S. Tiago
11:00 e 19:00 - S. Tiago
SÁBADO DIA 5
17:30 - Catequese
19:00 - Missa com a Catequese
19:00 - Missa com a Catequese
Festa do acolhimento – 1º ano
DOMINGO DIA 6
Missas às 9:00 - S. João de Malta
11:30 e 19:00 - S. Tiago
SÁBADO DIA 12
17:30 - Catequese
19:00 - Missa com a Catequese
DOMINGO DIA 13
Missas às 9:00 - S. João de Malta
11:30 e 19:00 - S. Tiago
SÁBADO DIA 19
Solenidade de Cristo Rei
17:30 – Catequese
19:00 - Missa com a Catequese
DOMINGO DIA 20
Solenidade de Cristo Rei
Missas às 9:00 - S. João de Malta
11:30 e 19:00 - S. Tiago
SÁBADO DIA 26
I do Advento
17:30 – Catequese
19:00 - Missa com a Catequese
DOMINGO DIA 27
I do Advento
Missas às 9:00 - S. João de Malta
11:30 e 19:00 - S. Tiago
11:30 e 19:00 - S. Tiago
domingo, 31 de julho de 2016
Festa de Santo Inácio de Loyola
Foi com alegria que tivemos entre nós, durante a semana que passou, o Diácono João de Brito sj, que continuará ainda durante o próximo ano os seus estudos de Teologia em Madrid sobre: Fontes inacianas,
história SJ, teologia jesuíta, espiritualidade inaciana. Ou seja, o "Master Ignaciano".
Hoje, na Festa de Santo Inácio de Loiola, o João trouxe à nossa Eucaristia uma bonita reflexão, recordando o carisma e Missão de Santo Inácio e ajudando-nos a interiorizar e a reafirmar a pertença a esta Paróquia Jesuíta e à espiritualidade inaciana.
De coração agradecido pelo bem recebido através dos jesuítas, deixamos a reflexão que foi feita, pedindo ao Senhor o guie no caminho que o espera até ao próximo ano em que será ordenado Sacerdote.
Feliz dia de Santo Inácio!
Que bom estar hoje aqui a
celebrar este dia convosco. Estive cá há oito anos, como noviço, num tempo que
me ficou como uma das memórias mais queridas do noviciado. Agradeço muito à
comunidade jesuíta e à paroquial terem-me recebido tão bem nestes dias.
Agradeço também ao Pe. Manuel/Rafael por ter-me confiado a homilia de hoje, com
a oportunidade que é de vos dirigir a todos algumas palavras neste dia de
festa. É curioso que, entre tantos nomes que tem esta igreja e a paróquia (São
Pedro, São Tiago, Sag. Coração de Jesus), Santo Inácio não é um deles. No
entanto, acredito que está discretamente presente em tudo, em modos de
funcionar e critérios de decisão.
As leituras para esta
solenidade são escolhidas a dedo. A primeira leitura e o salmo falam-nos de
dois caminhos. Um de vida, felicidade e bênção e outro de morte, infelicidade e
maldição. Dois caminhos entre os quais há que escolher, tal como as duas
bandeiras de que nos fala Santo Inácio nos Exercícios Espirituais que nos
propõe. Uma bandeira que é a de Cristo, de pobreza, humilhações e humildade, e
outra do inimigo, de riquezas, honras e orgulho. Paradoxalmente, o caminho da
vida, da felicidade e da bênção está escondido na cruz. Na segunda leitura, São
Paulo faz uma menção autobiográfica relatando uma passagem da sua vida que se
assemelha à de Santo Inácio. Um homem convertido a Deus, uma vida que muda ao
encontrar-se com Jesus não querendo já mais que a sua maior glória.
Centrando-nos no Evangelho, encontramos
duas perguntas. A primeira é só para aquecer. “Quem dizem as multidões que Eu
sou?”. E vão respondendo. “Um dos profetas… João Baptista…” Mas a segunda já é
mais séria: “E vós, quem dizeis que Eu sou?” Podemos imaginar os discípulos. Têm
Jesus diante deles com aquela pergunta… “E agora? O que é que respondemos?”
Pedro enche-se de coragem e chega-se à frente: “Tu és o Messias de Deus”. E tem
razão, é mesmo. Mas Jesus ajuda-o a ver que o seu messianismo não é feito de
riquezas, honras e orgulho, mas de pobreza, humilhação e humildade.
Mas o Evangelho devolve-nos
também a mesma pergunta. E nós? Quem dizemos nós que é Jesus? Na verdade, a
nossa vida responde sempre a esta pergunta. Umas vezes de forma mais
consciente, outras inconscientemente. Olhemos para as nossas outras relações
quotidianas. Uma mãe relaciona-se de uma forma particular com o seu filho e vice-versa.
Sorrio para a minha mãe da forma que sorrio e tenho para com ela os gestos que
tenho porque ela é a minha mãe. Um patrão para com o seu empregado e este para
com o seu patrão também actuam segundo essa relação. Da mesma forma para com os
nossos amigos ou inimigos. Ou se uma pessoa é interessante ou, pelo contrário, aborrecida.
Mesmo sem dizer nada, o nosso modo de olhar e actuar manifesta quem é aquela
pessoa para nós.
Da mesma forma, a nossa vida
decorre toda diante do Senhor. E em cada circunstância, com o que fazemos ou
deixamos de fazer, dizemos ou deixamos de dizer, vamos respondendo a esta
pergunta: “Quem digo eu que é Jesus para mim?”. Algumas vezes tocar-nos-á
também responder de forma consciente a esta pergunta. Hoje, no entanto, em vez
de responder, proponho que façamos duas perguntas.
Primeiro, perguntemos-lhe a
Santo Inácio: “Quem dizes tu que é Jesus?”. E Santo Inácio dir-nos-ia:
Ele é o Cristo pobre e
humilde. (uma expressão que lhe era tão querida, usada por ele frequentemente
nos seus escritos)
É o Cristo que na cruz me
diz que a minha miséria própria, feita de faltas e fragilidades, não é o fim do
mundo. Se fosse, Ele não se tinha entregado por mim. É o Cristo que responde ao
meu pecado com a entrega amorosa na cruz.
É o Cristo que se fez homem
por mim, nascido pobre em Belém e anunciando, com palavras e gestos a chegada
do Reino de Deus. O Cristo que desejo conhecer internamente, para mais o amar e
seguir.
É o Cristo que aceita a dor
e o sofrimento da sua Paixão porque me quer salvar. Que sofre a condenação
injusta que tantos, antes e depois dele, sofreram e sofrem. Sofre-a, até das
minhas próprias mãos, porque me ama.
É o Cristo glorioso da
Ressurreição, que tanta alegria me traz e vem com o ofício de consolar a todos em
qualquer aflição em que se encontrem, em qualquer sofrimento, como um amigo
consola o outro.
É o Cristo a quem devo
eterna gratidão por tanto bem recebido.
Este é o Cristo de Santo
Inácio, por quem se fez peregrino da maior glória de Deus.
A segunda pergunta, proponho
que a façamos ao próprio Senhor. Na eucaristia de hoje, em particular na
comunhão, perguntemos-lhe nós: “Senhor, quem dizes Tu que eu sou?”. E, sem
respostas feitas, ouçamos o que Ele nos disser. É a partir dessa resposta que
poderemos dar a nossa.
Assim seja.
(João de Brito, sj)
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Paróquia de S. Pedro
às
21:34:00
domingo, 15 de maio de 2016
Solenidades do Pentecostes
O medo não habita a nossa
casa
O medo transforma a nossa
casa em fortaleza
Tranca portas e janelas
Esconde-se debaixo da mesa.
Mas vem Jesus e senta-nos à
mesa
Começa a contar histórias e
estrelas
Leva-nos até ao colo de
Abraão, até à Criação,
Sopra sobre nós um vento
novo,
Rasga uma estrada direitinha
ao coração:
Chama-se Perdão, Espírito,
Amor, Nova Criação.
Varrido para o canto da casa
pelo vento,
Rapidamente todo o medo
arde.
Ardem também bolsas, portas
e paredes,
E surge um lume novo a arder
dentro de nós
Mas esse não nos queima nem
o podemos apagar.
Estamos lá tantos à roda
desse vento, desse fogo,
Com esse vento, com esse
fogo dentro,
Portugueses, russos, gregos
e chineses,
Começamos a falar e tão bem
nos entendemos,
Que custa a crer que
tenhamos passaportes diferentes.
E afinal não temos.
Vendo melhor, maternais mãos
invisíveis nos embalam,
Nos sustentam.
Sentimos que estamos a
nascer de novo,
Percebemos que somos irmãos,
Filhos renascidos deste
vento, deste lume.
E não é verdade que falamos,
Mas que alguém dentro de nós
fala por nós,
Chama por Deus,
Como um menino pelo Pai.
D. António Couto
Imagem: Marko Rupnik
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Paróquia de S. Pedro
às
17:04:00
quarta-feira, 4 de maio de 2016
domingo, 1 de maio de 2016
«O Espírito Santo vos recordará tudo o que Eu vos disse»
«Reparar no ofício de consolar que Cristo nosso Senhor traz e compará-lo com o modo como os amigos se costumam consolar uns aos outros»
Inácio de Loiola (EE, 316)
Inácio de Loiola (EE, 316)
No Evangelho de hoje (S. João 14, 23-29) Jesus, estando com os apóstolos, faz-lhes de
novo o convite ao amor e à escuta da Sua Palavra. Promete-lhes a paz, uma paz diferente daquela que o mundo dá, a paz que é Fonte de
Alegria e Consolação.
Vai regressar para junto do Pai, mas anuncia que estará sempre com eles e lhes enviará o
Espírito Santo, o Paráclito, o Espírito de Amor que os ajudará viver em comunhão
uns com os outros e com O Senhor.
Este convite é também para nós hoje. É-nos
pedido, mais do que nunca, que vivamos o Mandamento do Amor que Jesus nos deixou
e que não se reduz só a palavras, mas sobretudo se oferece em pequenos gestos:
de solidariedade, de compreensão, de caridade, de justiça...
Que todos possamos reconhecer verdadeiramente
o amor misericordioso de Deus que em Jesus Cristo nos oferece a salvação.
Ao jeito de Santo Inácio de Loiola, peçamos
ao Senhor a Graça de sentirmos grande ânimo e consolação pela presença do Espírito Santo na
nossa vida, e assim a possamos transmitir aos nossos irmãos.
Postado por
Paróquia de S. Pedro
às
17:52:00
Informações úteis
Neste domingo, dia 1 de maio, celebra-se o Dia da Mãe.
É
também o Mês Maria, mês dedicado a Nossa Senhora e um tempo privilegiado para voltarmos nosso olhar para Maria, Mãe de Jesus e nossa mãe. A Celebração do Mês de Maria será na Capela de
S. João de Malta, de segunda a sexta-feira às 19:00h e aos sábados
às 16:00h.
Aos domingos, será no
Monumento a Nossa Senhora, para todas as paróquias da cidade: às 17:00h.
Também na Igreja de S.
Tiago faremos esta oração Mariana, de segunda a sábado às 10:30h, antes da
Eucaristia das 11:00h.
Terça-feira, dia 3, entre as 21:00h e as 23:00h e quarta, dia 4, entre as 16:00h e as 18:00h,
teremos o Curso Bíblico,
orientado pelo P. Henrique Rios.
Sexta-feira, dia
6 de maio, é a primeira sexta-feira do mês,
dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Haverá, como habitualmente, adoração eucarística entre as
10:00 e as 11:00h, na Igreja de S. Tiago.
No Domingo, dia 8 de maio, às 16:00h será a
celebração do sacramento do
Crisma, na Igreja da Santíssima Trindade.
Por
esse motivo, dia 6, sexta-feira, às 2100h, na mesma Igreja, teremos um
encontro com o nosso Bispo D. Manuel Felício, destinado a todos os crismandos,
seus pais e padrinhos. Ao sábado, dia 7, às 10:00h, serão as confissões para todos os crismandos, pais e padrinhos.
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Paróquia de S. Pedro
às
14:30:00
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Tanto bem recebido! Tudo é graça!
Partilha
Queridos irmãos e irmãs em Cristo,
É já com alguma distância de tempo - a necessária para que a
experiência vivida desça ao coração - que me resolvi a escrever este “testemunho”. Quis pôr esta palavra entre
aspas porque na verdade, tremo um pouco, de cada vez que me pedem um
testemunho; fico sempre com a ideia que tenho de ensinar ou convencer alguém.
Por isso, o que vou fazer é muito mais uma partilha
de como vi e como senti este tempo de Quaresma e semana Santa, em que me foi
dada a missão: “de viver numa casa de jesuítas já formados (todos mais velhos
do que eu) e ajudá-los no que pudesse e me fosse pedindo na paróquia.”
Estando as introduções feitas, vamos à partilha!
Antes de mais, fui incrivelmente bem recebido! Disso não
tenho qualquer dúvida desde o primeiro dia… Senti-me muito rapidamente em casa
e a isto muito ajudou a preocupação de todos em acolher-me bem! Quer pelas
constantes perguntas que faziam - se estava a gostar ou se já conhecia as coisas
mais características da Covilhã; quer pelos convites para ir conhecer as
famílias nas suas casas; ou ainda pelos pedidos e solicitações que me faziam para
participar em vários grupos, mais ou menos ligados à paróquia de São Pedro.
Outra coisa muito bonita, foi o desejo que muitas pessoas
manifestavam que nalgum dia, uns anos mais tarde, aí voltasse. Parece-me que
aos poucos passou a ser um desejo partilhado, e “também eu” foi a resposta que
interiormente comecei a dar. Sabem, a comunidade cristã em que estamos
inseridos, tem um grande papel na confirmação da nossa vocação: ao confiar num
padre as suas vidas e dificuldades de fé ou ao dizer a um seminarista que é
aguardado nessa mesma comunidade; é uma força muito grande de que uma boa comunidade
de fé dispõe. Portanto, está-me a querer parecer que com a constante passagem
de noviços por essa terra, vocês se têm tornado uns profissionais na recepção dos
jesuítas em formação! Estou a brincar, claro. O mérito não é dos noviços que aí
passam, mas conforme percebi rapidamente, está-vos no sangue receber bem. Até
porque sendo eu do Porto, sei bem o que isso é!
Depois, não imaginam a alegria que é para alguém que está no
início da vida religiosa poder estar a colaborar numa comunidade cristã com o pouco
que tem e pode, vendo tanto bem que existe e tanta gente boa que já lá está. É
mesmo uma enorme alegria! Talvez já se vão apercebendo que nós jesuítas, nos
começos da formação, ficamos muito mais por casa a conhecer a Cristo (as suas
subtilezas e exigências) do que fora de casa com aqueles a quem queremos e com
quem iremos dar a vida. Mas só é assim para mais tarde podermos viver como
enviados numa paróquia ou num colégio, num centro universitário, numa obra
social ou em qualquer outro lugar; onde haja a potencialidade de descobrir a Jesus
Cristo no interior de cada um e dar-Lhe o primeiro lugar entre todos.
Foi de um enorme entusiasmo para mim, estar numa casa
jesuítica, verdadeiramente pobre em Cristo [nisto podem acreditar!]; recheada
de tão grandes homens, onde ressalta o zelo missionário que todos têm,
sobretudo, pelas preciosas histórias de missão que alguns partilham! Penso que
não deve haver casa mais universal na Covilhã (e talvez na Guarda) que a casa
dos jesuítas que vos servem, por isso, peço-vos encarecidamente que cuidem bem
deles, que aproveitem o olhar que têm acerca da realidade - porque foi sendo
treinado pelo Espírito Santo ao longo dos anos - e agradeçam a Deus a graça de
terem estes homens à porta das vossas casas.
Também existiram algumas dificuldades, como aliás, sempre
existem para que haja fruto. A primeira foi que fiquei doente, de cama uns dias
valentes, como ainda não tinha ficado na minha curta vida. Outra dificuldade
que tive foi também com o estilo de viver e expressar a fé na paróquia que é
diferente em muitas coisas, do estilo a que estou habituado. Nalguns aspectos,
a presença aí foi para mim um constante exercício de humildade, paciência e de
abnegação (ou seja, de sair dos meus próprios gostos, opiniões e interesses). Depois,
devem ter existido outras coisas que se calhar não me apercebi ou não dei a
devida importância, por isso, gostava de pedir perdão a quem possa ter
desgostado com o meu feitio ou sensibilidade difíceis. Depois também a quem
tenha prometido alguma coisa que não consegui fazer. Com esses especialmente,
está a minha oração!
Agora que regressei a casa: tenho tido a oportunidade de
recordar e guardar algumas boas memórias: de conversas, actividades, reuniões,
missas e respectivos coros, de grupos… Enfim, tanto bem recebido! Tudo é graça!
Despeço-me com a certeza de ter ficado aí com uma família
espiritual, convidando-vos muito a que vão rezando pela minha conversão e
fidelidade ao Senhor (precisamos mesmo de apoio uns dos outros). Saibam que vos
levo também no meu coração orante!
Beijos, abraços ou outros, conforme a conveniência! Vasco Teixeira, nsj.
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Paróquia de S. Pedro
às
21:23:00
domingo, 17 de abril de 2016
Páscoa - IV Domingo - O Bom Pastor
«No domingo que a Igreja Católica
dedica à figura do ‘Bom Pastor’, o Papa explicou que esta imagem “indica a
estreita relação” que Jesus quer estabelecer com cada crente”.
“Nada nem ninguém nos
podem separar das mãos de Jesus, porque nada nem ninguém podem vencer o seu
amor”, acrescentou.
Francisco desafiou os
jovens que estavam na Praça de São Pedro a pensar se são chamados a “consagrar
a vida” no sacerdócio ou na vida religiosa.
A Igreja Católica em
Portugal celebrou a 53.ª Semana de Oração pelas Vocações, que se conclui hoje,
inspirada na mensagem do Papa para esta data, que convida “todos” os católicos
a "responsabilizar-se" por uma área essencial da Igreja.
Na sua mensagem 'A
Igreja, mãe das vocações', o pontífice argentino destaca a importância de uma
“oração perseverante pelas vocações” e aponta a “comunidade” como “casa e
família onde a vocação se desenvolve”.»
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Paróquia de S. Pedro
às
21:24:00
quinta-feira, 14 de abril de 2016
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Páscoa - III Domingo
Jo 21, 4-19
Ao romper do dia,
Jesus apresentou-se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Jesus
disse-lhes, então: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles
responderam-lhe: «Não.» Disse-lhes Ele: «Lançai a rede para o lado
direito do barco e haveis de encontrar.»
Lançaram-na e, devido à grande quantidade de peixes,
já não tinham forças para a arrastar.
Então, o discípulo
que Jesus amava disse a Pedro: «É o Senhor!» Simão Pedro, ao ouvir que era o
Senhor, apertou a capa, porque estava sem mais roupa, e lançou-se à água. Os
outros discípulos vieram no barco, puxando a rede com os peixes; com efeito,
não estavam longe da terra, mas apenas a uns noventa metros.
Ao saltarem para
terra, viram umas brasas preparadas com peixe em cima e pão. Jesus
disse-lhes: «Trazei dos peixes que apanhastes agora.» Simão Pedro
subiu à barca e puxou a rede para terra, cheia de peixes grandes: cento e
cinquenta e três. E, apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. Disse-lhes
Jesus: «Vinde almoçar.» E nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar-lhe:
«Quem és Tu?», porque bem sabiam que era o Senhor. Jesus
aproximou-se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. Esta já foi a terceira vez que Jesus apareceu aos seus
discípulos, depois de ter ressuscitado dos
mortos.
Depois
de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: «Simão, filho de João, tu amas-Me
mais do que estes?». Ele respondeu-Lhe: «Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo».
Disse-lhe Jesus: «Apascenta os meus cordeiros». Perguntou-lhe pela terceira
vez: «Simão, filho de João, tu amas-Me?». Pedro entristeceu-se por Jesus lhe
ter perguntado pela terceira vez se O amava e respondeu-Lhe: «Senhor, Tu sabes
tudo, bem sabes que Te amo». Dito isto, acrescentou: «Segue-Me».
« E é sobre o amor o diálogo que se segue entre Jesus e
Pedro: «Pedro, amas-me mais…?», pergunta Jesus por três vezes. E por três vezes
Pedro responde que sim, que é seu amigo ouvindo de Jesus, também por três vezes
a nova missão de «Pastor» que lhe é confiada: «Apascenta
as minhas ovelhas». O verbo com que Jesus interroga Pedro acerca do
amor é, nas duas primeiras vezes, amor puro e gratuito, sem fronteiras, que não
cabe em nenhum grupo de amigos. Mas o verbo com que Pedro responde a Jesus
qualifica a amizade que é apanágio de um grupo de amigos. Na sua admirável
condescendência, quando pergunta pela terceira vez, Jesus desce ao nível de
Pedro, usando o mesmo verbo, para que Pedro acerte com a resposta. Sim, Jesus
desce ao nível de Pedro, não para ficar aí, no patamar de Pedro, mas para
elevar Pedro a um novo patamar de amor.»
D. António Couto (adaptação)
Poderei perguntar-me hoje: A minha relação com Jesus é assim espontânea como a de Pedro? Que posso oferecer-Lhe como prova de amor?
Tu segue-Me... Missão confirmada no amor e na fé. Que
caminhos novos me indica o Senhor Ressuscitado hoje?
Postado por
Paróquia de S. Pedro
às
14:47:00
domingo, 3 de abril de 2016
O PERCURSO DE TOMÉ
O PERCURSO DE TOMÉ
A identidade
do Senhor Ressuscitado está para além do rosto. Por isso, vê-lo não implica
necessariamente reconhecê-lo. A identidade do Ressuscitado Vem de dentro.
Reside na sua vida a nós dada por amor até ao fim, aponta para a Cruz. Por
isso, Jesus mostra as mãos e o lado, sinais abertos para entrar no sacrário da
sua intimidade, dádiva infinita que rebenta as paredes dos nossos olhos
embotados e do nosso coração empedernido.
Oito dias
depois, estavam outra vez os discípulos com as portas fechadas e Tomé estava
com eles. Veio Jesus, ficou no MEIO, saudou-os com a paz, e dirigiu-se logo a
Tomé desta maneira: «Traz o teu dedo aqui e vê as minhas mãos, e traz a tua mão
e mete-a no meu lado, e não sejas incrédulo, mas crente!» (João 20,27). Aí está
Tomé adivinhado, desvendado e desarmado. Também ele podia ter pensado: «E como
é que ele sabia que eu queria fazer aquilo?». Tomé cai aqui, adivinhado e
antecipado, precedido por Aquele que nos precede sempre. Não quer tirar mais
provas. Diz de imediato: «Meu Senhor e meu Deus!»
Senhor Jesus,
Há tanta gente que Te procura à pressa e Te quer ver.
Mas quando dizem que Te querem ver,
Não é para Te conhecer.
É o teu rosto, a cor dos teus olhos e cabelos,
A tez da tua pele, a tua forma de vestir que os atrai e contagia.
Querem ver-te como se fosse numa fotografia.
Mas Tu, Senhor Jesus Ressuscitado,
Quando Te dás a conhecer a nós,
Não mostras o rosto,
Uma fotografia,
O cartão de cidadão.
Se fosse assim,
Mal seria que os teus amigos Te não reconhecessem.
E o facto é que,
Quando surges no meio deles,
Não Te reconhecem.
E em vez do rosto,
São, afinal, as mãos e o lado que apresentas.
Entenda-se: é a tua maneira de viver que nos queres fazer ver.
Na verdade, a tua identidade é dar a vida,
É dar a mão e o coração.
É essa a tua lição, a tua paixão, a tua ressurreição.
Senhor, dá-nos sempre desse pão!
Postado por
Paróquia de S. Pedro
às
23:30:00
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